Para representante da Feeb-SP/MS, GDP é uma sistemática que deveria ser discutida e construída pelo GT
Nesta quinta-feira (8), bancários da Caixa participaram da reunião do Grupo de Trabalho de Promoção por Mérito, que teve como objetivo a apresentação da proposta que amplia a distribuição de deltas. Apesar da proposta contemplar com um delta mais de 90% dos empregados, a GDP foi mantida como critério de avaliação.
“Pela proposta a empresa daria um delta a todos os empregados que estivesse classificação igual ou superior a baixo desempenho na GDP, isso na prática exclui do primeiro delta os empregados com desempenho não atende, pelas projeções apresentadas, 94,3% dos empregados teriam acesso a pelo menos um delta, os empregados com desempenho excepcional receberiam o segundo delta”, explica o representante da Federação dos Bancários dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul no GT, Marcelo Lopes de Lima.
Para a representação a proposta avança no sentido de inclusão, mas regride com relação aos problemas trazidos com a GDP, uma sistemática que não foi discutida com os empregados e vista muito mais como um instrumento de assédio, do que como uma ferramenta de avaliação de desempenho.
A proposta será discutida pelos representantes dos empregados no GT junto com a comissão de empresa.
“Temos muitas críticas a GDP. Primeiro porque ela não foi discutida, segundo porque não tem uniformidade, transparência e pela própria Caixa é vista como um instrumento inacabado, pois a curva forçada é uma prática para educar os gestores a serem mais rigorosos nas suas metas e avaliações. Com todos esses problemas temos muito dificuldade em aceitar o uso exclusivo dela em uma sistemática que deveria ser construída pelo GT”, destaca o representante da Feeb.
Fonte: Federação dos Bancários SP/MS