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Caixa Econômica anuncia lucro de R$ 4,1 bilhões em 2016


Queda dos ganhos em relação a 2015 é de 43%. No quarto trimestre de 2016, o banco teve lucro líquido de R$ 691 milhões

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (28) ter registrado um lucro líquido de R$ 4,1 bilhões em 2016. No ano anterior, os ganhos haviam chegado a R$ 7,2 bilhões. A queda é de 43% de um ano para o outro. Só no quarto trimestre de 2016, o banco teve lucro líquido de R$ 691 milhões.

O índice de inadim
plência encerrou dezembro em 2,88%, um recuo de 0,7 ponto percentual em 12 meses. De acordo com o bano, no ano, as despesas de provisão para devedores duvidosos chegaram a R$ 20,1 bilhões, um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2015.

Em 2016, o saldo da carteira de crédito ampla cresce 4,4%, chegando a R$ 709,3 bilhões. Segundo a Caixa, o crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura e crédito consignado, que possuem baixo risco, foram os principais responsáveis para o aumento da carteira. No final do ano, a Caixa possuía R$ 2,1 trilhões em ativos administrados, com destaque para seus ativos próprios (R$ 1,3 trilhão).

Crédito
O crédito habitacional alcançou saldo de R$ 406,1 bilhões e aumento de 5,6% em 12 meses. As contratações somaram R$ 81,8 bilhões no ano, dos quais R$ 62,9 bilhões com recursos do FGTS, incluindo subsídios, e R$ 17,6 bilhões com recursos do Caixa/SBPE, além de R$ 1,3 bilhão com outros recursos.

As operações comerciais com pessoas físicas e pessoas jurídicas chegaram a R$ 191 bilhões: uma redução de 4% em 12 meses, sob influência, principalmente, pelo segmento pessoa jurídica. O segmento comercial pessoa física apresentou queda de 0,8% no mesmo período, tendo como destaque o crédito consignado, que cresceu 7,2%, fechando o ano com saldo de R$ 63,9 bilhões.

Poupança
O saldo das captações da Caixa cresceu 4,5%, chegando a R$ 984,1 bilhões. “A evolução no saldo foi influenciada, principalmente, pelos acréscimos de 27,7% em CDB e 4,1% na poupança.”

Hoje, o banco contabiliza 68,8 milhões de contas de poupança: um crescimento de 7,8% em relação a dezembro de 2015. (Fonte: G1)

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Câmara aprova texto-base de projeto que permite terceirização irrestrita

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções o texto-base do projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita, para qualquer tipo de atividade.

Os principais pontos do projeto são os seguintes:

  • – A terceirização poderá ser aplicada para qualquer atividade da empresa. Por exemplo: uma escola poderá terceirizar faxineiros (atividade-meio) e professores (atividade-fim).
  • – O tempo de duração do trabalho temporário passa de até três meses para até 180 dias, consecutivos ou não.
  • – A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores.
  • – A empresa contratante deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados.
  • Após o término do contrato, o trabalhador só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após esperar três meses.

Para o projeto seguir para a sanção presidencial, os deputados ainda precisavam analisar destaques com sugestões de modificação no texto. Todos os seis destaques são de deputados de oposição. A votação dos destaques ainda não tinha sido concluída até a última atualização desta reportagem.

Enviada ao Congresso pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 1998, a proposta já havia sido aprovada pela Câmara e, ao passar pelo Senado, sofreu alterações. De volta à Câmara, o texto aguardava desde 2002 pela análise final dos deputados.

Em 2015, a Câmara aprovou um outro projeto, com o mesmo teor, durante a gestão do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto foi enviado para análise do Senado, mas ainda não foi votado.

Atualmente, não há legislação específica para regular a terceirização. O entendimento da Justiça do Trabalho é que a prática só é possível em atividades secundárias das empresas, também chamadas de atividades-meio. Atualmente, não são terceirizados trabalhadores das atividades-fim (as atividades principais das empresas).

Embora o texto não use diretamente esses conceitos, se a lei for sancionada por Temer, haverá permissão para terceirização de qualquer atividade.

Dessa forma, uma escola, por exemplo, poderá contratar de forma terceirizada tanto faxineiros e porteiros (atividades-meio) quanto professores (atividade-fim).

O projeto aprovado pela Câmara não prevê vínculo de emprego entre a empresa contratante dos serviços e os trabalhadores terceirizados. Mas o texto estabelece que a “empresa-mãe”, que contrata a terceirizada, responda de forma subsidiária se o trabalhador não conseguir cobrar direitos devidos pela empresa que o contratou.

A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir seus trabalhadores, que prestarão serviços a terceiros. Será permitido ainda que a terceirizada subcontrate outras empresas.

A contratante, por sua vez, deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores em suas dependências.

O projeto também ampliou o prazo de duração do contrato de trabalho temporário dos atuais três meses para seis meses, prorrogáveis por mais três meses.

Pelo texto aprovado, após o término do contrato, o trabalhador só poderá prestar novamente esse tipo de serviço à mesma empresa após esperar um prazo de três meses.

Fonte: G1

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Os bancos brasileiros fecharam 2.535 postos de trabalho no Brasil no primeiro bimestre

O número acompanha uma tendência vertiginosa de crescimento da redução de postos de trabalho nos últimos anos

20/03/2017

No primeiro bimestre de 2017, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os bancos brasileiros fecharam 2.535 postos de trabalho no Brasil. Esse saldo representa um crescimento de 223,75% em relação ao mesmo período de 2016, quando o saldo foi negativo em 783 postos de trabalho bancário. Os estados com mais postos fechados foram São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. A análise por setor de atividade econômica demonstra que os “Bancos múltiplos, com carteira comercial”, CNAE que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo, mas, a Caixa também apresentou saldo negativo relevante, como resultado inicial do Plano de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE), anunciado pelo banco em 07 de fevereiro de 2017.

 

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, aponta duas causas conjunturais para esta aceleração das demissões: a crescente digitalização da atividade bancária e a grande expectativa da Fenaban em aprovar leis de terceirização e outras formas de flexibilização das leis trabalhistas. “O Saldo de empregos no setor bancário é o balanço feito mensalmente pela Contraf-CUT e pelo Dieese verificando a diferença ente as contratações e as demissões. Analisamos as concentrações em faixas de idade, sexo, postos de trabalho e salários para buscar causas e elementos para negociação e pressão sindical”, explicou.

A situação é ainda mais preocupante se lembrarmos dos números de redução dos últimos quatro anos. Em 2013, foram 4,329 postos de trabalho; em 2014, 5004; em 2015, 9886, e, em 2016, 20,553. “Nos últimos quatro anos temos observado com preocupação a tendência de redução crescente de postos de trabalho bancário. A partir de 2014, o número de demissões e redução de postos de trabalho vem aumentando com velocidade.  Os bancos demitem e não contratam outro no lugar. Isto pode ser atribuído, com toda certeza a um rearranjo do mercado de trabalho bancário: os bancos estão fechando agências físicas e abrindo agências digitais, seguindo uma tendência de mudança no perfil dos clientes de bancos que utilizam cada vez mais meios eletrônicos para operar com o sistema financeiro. Mas também pode ser atribuído aos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional que podem vir a permitir terceirização de mão de obra, trabalho parcial, flexibilização de direitos e da legislação trabalhista, que permitiria substituir grande parte da mão de obra contratada direta e formalmente, por outros meios mais baratos de contratar”, afirmou o presidente da Contraf-CUT.

Para ele, esta é uma notícia ruim para os bancários, principalmente porque existe uma crise econômica de competência no Brasil, dificultando a recolocação dos demitidos em outros bancos ou setores da economia. “A notícia é piorada pela constatação de nossa pesquisa de que as contratações estão concentradas em jovens até 24 anos (48%) e que as demissões atingem fortemente trabalhadores na faixa de idade entre 50 a 64 anos (29%). Num cenário onde se discute no Congresso o aumento do tempo de contribuição combinado com uma elevada idade mínima para a aposentadoria vai impedir muitos bancários de se aposentar“, completou.

Fonte: Contraf-CUT

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Sindicatos da Federação aderem ao Dia Nacional de Paralisações contra reformas da Previdência e Trabalhista

Sindicatos dos bancários de Campinas, Marília, Naviraí, Rio Claro, Piracicaba, Santos e São José dos Campos realizaram atividades e participaram dos atos em protesto contra as reformas previdenciária e trabalhista.
Nesta quarta-feira (15), ao menos 18 estados e o Distrito Federal amanheceram debaixo de protestos do Dia Nacional de Paralisações e Greves contra as reformas da Previdência e Trabalhista, propostas pelo governo federal. Na base da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB-P/MS) os sindicatos aderiram à mobilização realizando atividades e participando dos atos.

Campinas

Em Campinas, houve paralisação em cinco agências instaladas na área central da cidade, no período das 7h30 às 11h, retardando em 1h a abertura das agências. Durante as paralisações realizadas nas agências Centro do Banco do Brasil, Santander, Bradesco, Itaú Costa Aguiar e prédio da Caixa Federal na Avenida Aquidabã, os diretores do Sindicato distribuíram livreto intitulado “Reforma da Previdência. A demolição de Direitos Sociais”, com a íntegra das palestras proferidas pela socióloga Maria Lúcia Teixeira Werneck Vianna e pela economista Denise Lobato Gentil, professoras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em seminário realizado no último dia 16 de fevereiro, na sede em Campinas.

Marília 

Em Marília, o dia nacional de paralisações contou com a adesão do Sindicato dos Bancários de Marília e Região e também de funcionários terceirizados da rede de ensino estadual, que sofrem com salários atrasados pela prefeitura, entre outras categorias. Cerca de 200 pessoas participaram do ato público na região central da cidade

Rio Claro

No município de Rio Claro, o Sindicato dos Bancários de Rio Claro e Região participou de ato público realizado na manhã desta quarta-feira, que reuniu mais de 500 pessoas, incluindo trabalhadores e entidades de representação de diversas categorias na praça central da cidade.

Piracicaba

Em Piracicaba, o Sindban (Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região) participou de ato público na Praça José Bonifácio e de passeata pela cidade na parte da manhã e a partir das 16h, se juntaram à manifestação em São Paulo, na Avenida Paulista, que reúne cerca 90 mil pessoas, de acordo com os organizadores. A paralisação integra as atividades da entidade realizadas nesta semana contra a reforma da Previdência Social, que inclui também a distribuição de 20 mil exemplares de material informativo sobre a reforma proposta pelo governo, em 16 cidades da base do sindicato.

Santos

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região iniciou às 6h, as atividades pelo Dia Nacional de Paralisação e Greves contra as reformas Previdenciária e Trabalhista, juntamente com o Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista nesta quarta-feira. Às 10h juntaram-se aos servidores do judiciário estadual no Fórum de Santos. Às 11h integraram a manifestação na Pça. Mauá, que seguiu pela tarde.

São José dos Campos

O Sindicato dos Bancários de São José dos Campos e região também participou da mobilização ocorrida na manhã de hoje na região central da cidade em conjunto com outras categorias e visitaram agências bancárias entregando carta aberta à população e aos bancários. Diretores do sindicato também participam do protesto na Avenida Paulista.

Funcionários do BB receberão PLR nesta sexta-feira (10)

Os funcionários do Banco do Brasil receberão a segunda parcela da PLR 2016 nesta sexta-feira (10). O banco atendeu a reivindicação  dos sindicatos de manter o histórico e pagar no mesmo dia dos dividendos acionistas

O pagamento do benefício será efetuado no decorrer do dia, após o crédito de dividendos aos acionistas.

Em breve disponibilizaremos a tabela de valores por cargo e a metodologia de cálculo.

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Bancos cortam 989 postos empregos em janeiro, o pior resultado desde 2014

Pesquisa também revela que as mulheres continuam sendo discriminadas nos bancos e recebem salários menores

Os bancos brasileiros iniciaram o ano de 2017 com mais demissões. Em janeiro foram fechados 989 postos de trabalho em todo o país. É o segundo pior resultado para o mês desde 2014, quando foram fechados 1.024 postos. Os estados com mais demissões foram São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, de acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), divulgada pela Contraf-CUT, nesta terça-feira (7).

A análise por setor de atividade econômica ainda demonstra que os bancos múltiplos, com carteira comercial, que engloba grandes instituições como Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, foram os principais responsáveis pelo saldo negativo. Juntos, fecharam 833 postos de trabalho, 84,2% do total.

 

Mulheres sofrem discriminação nos bancos

O estudo da Contraf-CUT, em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, também revela que mulheres bancárias continuam sendo discriminadas nos bancos.

As 944 mulheres admitidas no primeiro mês de 2017 receberam, em média, R$ 3.424,56. Esse valor corresponde a 70,1% da remuneração média auferida pelos homens contratados no mesmo período. A diferença de remuneração entre homens e mulheres é observada também na demissão. As mulheres que tiveram o vínculo de emprego rompido nos bancos em janeiro recebiam R$ 5.620,09, o que representou 71,0% da remuneração média dos homens que foram desligados dos bancos.

Para Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, é inadmissível que os bancos continuem sem fazer nada para mudar este quadro. “O Dia Internacional da Mulher, que reflete sobre as lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, reafirma o que os bancos apresentam nesta nossa pesquisa: os bancos exploram e discriminam muito mais as mulheres do que os homens. Somos todos explorados, é verdade, mas a mulher são mais. Elas apresentam melhor escolaridade que os homens dentro das instituições bancárias, mesmo assim os bancos continuam sem levar isso em conta e permanecem com uma política discriminatória por gênero. Elas também ocupam menos cargos de direção, tanto nos bancos privados, quanto nos públicos. Temos cobrado insistentemente da Fenaban que apresente medidas para acabar com o problema. É uma situação intolerável e vamos continuar lutando contra isso”, afirma.

Sobre o grande número de cortes de empregos em janeiro, Roberto von der Osten afirma que a postura adotada pelos bancos complica ainda mais a situação de caos no país e instabilidade política, social e econômica.

“ O Brasil só volta a crescer com geração de emprego e renda, temos o pior PIB da história, sob o comando de Temer, com recuo de 3,6%, divulgado hoje pelo IBGE. Os trabalhadores estão perdendo seus empregos e o país afundando, mas os bancos continuam a registrar altos lucros e deveriam ter uma postura responsável com o Brasil e seus funcionários, neste momento de tantas incertezas e ataques aos trabalhadores”, critica Roberto von der Osten.

Motivos dos Desligamentos

De acordo com a PEB, do total dos desligamentos ocorridos nos bancos (2.934), 67% foram sem justa causa, perfazendo 1.960 desligamentos. Os desligamentos a pedido do trabalhador representaram 26% do total (747 desligamentos).

Faixa Etária

Os bancários admitidos concentraram-se na faixa etária até 24 anos de idade, com saldo de emprego nessa faixa positivo em 718 postos. Os desligamentos se concentraram nas faixas etárias superiores a 25 anos e, especialmente, entre 30 a 64 anos, que registrou um saldo negativo de 1.642 postos de trabalho (56,0% do total de postos fechados).

Tempo no emprego

Entre os 2.934 bancários desligados, a maior parte tinha 10 ou mais anos no emprego (1.015 cortes que correspondem a 34,6% do total). Outros 709 tinham entre 5 e 10 anos no emprego (24,2%). Ou seja, observa-se que o corte dos postos nos bancos se deu principalmente entre aqueles com maior tempo de casa, sendo compatível com o fato de serem os trabalhadores mais velhos.

Fonte: Contraf-CUT

Impostometro

Brasileiros já pagaram R$ 400 bilhões em impostos em 2017

Valor pago pelos brasileiros em impostos neste ano alcançou R$ 400 bilhões perto das 19h desta quarta-feira (1º), segundo o “Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). No ano passado, o mesmo montante foi registrado somente em 9 de março, o que revela menor crescimento da arrecadação tributária.

A marca de R$ 400 bilhões equivale ao montante pago em impostos, taxas e contribuições no país desde o primeiro dia do ano. O dinheiro é destinado à União, aos estados e aos municípios.

“Como era esperado, à medida que a recessão fosse perdendo força, a arrecadação tributária começaria a se recuperar.

Mais impostos somente fariam com que a recuperação da economia atrasasse”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

O painel eletrônico que calcula a arrecadação em tempo real está instalado na sede da associação, na Rua Boa Vista, região central da capital paulista.

O total de impostos pagos pelos brasileiros também pode ser acompanhado pela internet, na página do Impostômetro. Na ferramenta, criada em parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), é possível acompanhar quanto o país, os estados e os municípios estão arrecadando em impostos e também saber o que dá para os governos fazerem com todo o dinheiro arrecadado.

Fonte: G1

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Mais de 4 mil empregados da CAIXA aderem ao PDVE

Mais de quatro mil empregados optaram pelo Programa de Desligamento Voluntário Extraordinário (PDVE) da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Como sempre vem acontecendo nos programas de desligamentos anteriores, a CAIXA novamente não deve repor, nem manter os cargos deixados. No entanto, a CONTEC vai continuar insistindo para que essas vagas sejam mantidas e que se faça a recolocação nas funções gratificadas.

 

A CONTEC entende que os cargos comissionados deixados pelos empregados, que aderiram ao PDVE, deverão ser preenchidos de forma sucessória pelos empregados utilizando a meritocracia. Tendo em vista, a falta de pessoal, a CONTEC continuará insistindo na convocação dos concursados aprovados para preenchimento das vagas deixadas.

 

Já contamos com várias decisões judiciais no sentido de  a CAIXA ter que repor os empregados desligados neste programa. A 6ª Vara do Trabalho de Brasília determinou a Caixa contratasse 2 mil novos empregados aprovados nos concursos públicos realizados em 2014.  O banco tem até 6 meses para cumprir a decisão.  Caso contrário, terá que pagar uma multa de R$ 500 mil.

 

Até o momento, o número exato é de 4.645 empregados que aderiram ao PDVE . Esse número pode mudar, já que até o dia 31 de março, data limite para o desligamento, o empregado pode desistir ou o banco recusar o pedido. A meta da Caixa era que 10 mil trabalhadores deixassem o banco.

 

 

Diretoria Executiva da CONTEC